17 maio 2013

sexta-feira, maio 17, 2013 - 1 comment

Leeloo Öpsie Wazowski


Em junho de 2011 um importante relacionamento acabou, mas ele não acabou e pronto, ele foi esticado… quase como um zumbie durou até meio de agosto, quando eu voltei para o Brasil… esse namoro zumbie me machucou de maneiras incrivelmente profundas… que eu nem sei como explicar… ficar presa ao Björn daquele jeito parecia a melhor coisa na epoca… e as coisas aconteceram do jeito que aconteceram. Mas definitivamente aquilo tudo não fez bem para a minha saúde mental.

Ao voltar para o Brasil eu encontrei a minha familia feliz em me ver, mas triste. Cheguei num sábado, véspera do dia dos pais, véspera da missa de 7o dia do meu tio… Não que fizesse 7 dias, mas é que o 7o dia cairia bem entre o dia dos pais e o que seria o aniversario dele.

Com um lindo double rainbow eu me despedi do meu tio… lá na Suíça mesmo… Ao receber a noticia que o tratamento para ele que eu consegui não era mais necessario eu chorei sem parar e até liguei para o Renato errado. Só parei de chorar ao ver um lindo double rainbow sobre a casa, e uma paz tomou conta de mim. Mas a minha avó demorou muito mais que isso.

Meus pais estavam num momento delicado da relaçao deles, com ultimatos e ameaça de divorcio… justo eles que parecem sempre irritantemente apaixonados. A morte do meu tio aproximou eles… mas ainda tava tudo muito estranho. 

E eu voltei para casa da minha mãe, depois de eu ter uma casa… de bancar a dona de casa… me casar… Arrasada com tantas mudanças: meu quarto não era meu, eu não conhecia mais a cidade, eu me perdia em SP, eu não me conhecia(!), eu sequer sabia do que eu gostava, eu sentia que os meus problemas apesar de incrivelmente grandes para mim não eram dignos de serem compartilhado com a minha familia… afinal eu estava chorando por causa de um cara.  Eu realmente me sentia muito sozinha. 

A vida não espera e eu sei disso, entrei no cursinho… fui atras de tudo que era importante, meus amigos me ajudaram tanto. Mas eu ainda me sentia sozinha… eu queria poder me segurar em alguma coisa que eu estivesse acostumada…  Eu sentia falta do Bjorn, dos meus amigos, da cidade, da maquina de secar, de absolutamente todos os aspectos da minha vida em Zürich…

E como qualquer pessoa que nunca teve um animal de estimação, eu pensei que tendo um gato eu teria a Sheila de volta… aquele bolinha de pelos que dormia nas minhas costas e de vez em quando ia até a sala para me morder e voltar para o quarto… aquela coisinha quente que ficava ao meu lado enquanto eu estudava. (Alias ela morreu agora no final de abril, com 18 anos. )

Decidi que queria o gato e comuniquei minha mãe… ela discordou… meu pai era contra… mas no final minha mãe viu que eu realmente precisava daquilo!

Comentei no meu facebook que eu queria um gato… e o meu amigo Rafael falou que uma colega de trabalho dele tinha uma gata que estava grávida… ele me passou o contato dela.

Dia 12 de setembro de 2011 ele nasceu. Na ninhada havia 3 gatos pretos, 2 preto e branco ao estilo frajola e 1 tigrado. Eu decidi que queria um dos gatos pretos! O nome já foi escolhido antes mesmo de eu ver a ninhada… Öpsie se fosse femea… por que é o barulho que eu faço quando derrubo algo… e tinha sido algo que eu conversei com a Jenny, lá na Suíca…  e fiquei pensando no que seria se fosse macho… O sobrenome , invariavelmente, Wazowski… como o Mike do Monstros SA, por que eu adoro o som disso!

40 dias depois eu, meu pai - a contra gosto -  e minha mãe fomos pegar o meu gato preto. Fomos até a loja da mãe da Pamela, pois ela estava em Londres num intercambio… Só tinha 5 gatos e até hoje eu nunca tive coragem de perguntar o que houve com o 3o gato preto… Eles eram tao pequenos, cabiam nas minhas mãos… e elas são notoriamente pequenas!

Nenhum gato preto me deu atençao… sequer deixavam eu pegar eles… Eu ajoelhada no chao, de botas e saia jeans, procurava atençao deles e pensava o quanto os branco e pretos tinha bigodes enorme e esquisitos. O gato tigrado, praticamente laranja, tentou subir no sapato do meu pai, brincou um pouco com ele e depois subiu no meu colo, arranhando meu joelho… A escolha estava feita, não por mim… e sim por ele. 

Aquela coisa pequena, cabia entre meus seios (sem Victoria's Secret) e apertado pelas minhas mãos era totalmente controlado para não fugir… mas qual seria o nome dele? Bom, para começar, não sabíamos se era ele ou ela… Mas aquela bola de pelos era tão dourada, tão laranja… que eu pensei na Leeloominai do filme 5o Elemento e o nome ficou Leeloo… quase unisex… 

Ele cresceu e descobrimos que o Leeloo era macho, que suas mordidas e arranhoes doiam… que ele é bem chato com rações… Que as 5 da manhã ele ronrona ao exigir carinho… ele só dorme perto de nós no inverno… e quanto mais ele crescia menos ele ficava no meu colo…

Eu sou capaz de pega-lo e segura-lo em qualquer posição… mas ele não deixa meus pais fazerem o mesmo. Ele deixou os dentes de leite dele metade para mim e metade para a minha mãe, primeiro para ela. Ele corre para o corredor quando o meu pai chega. Respeita quando a minha avó fala para ele sair ou parar de fazer algo, mas não respeita o resto de nós.

Ele descobriu buracos e esconderijos em casa que nós nem imaginavamos que existia. Adora subir no varal mas se sufoca lá. Ataca insetos e pede para meu pai derruba-los quando eles estão em algum lugar que ele não alcança. Dorme no meu armario, no meio das minhas roupas.

Morde, arranha, te ataca pelas frestas, nunca sobe no colo de ninguém, mas sobe em nossos ombros, se for o caminho dele…. é incrivelmente mais carinhoso com visitas homens, adora molas de caderno,  e é a coisa mais fofa do mundo quando dorme. E uma vez eu vi ele abrindo a torneira para beber agua.

Ele ataca lasanha (iogurte en outros alimentos) enquanto você estiver comendo, como o Garfield; Como o Spot (gato do Data de Star Trek) ele nos treinou, já sabemos o que ele quer de olhar. Como o Mr. Chubbskins, o gato do Freakzoid, ele é muito bom com computador e já virou a exibiçao de tela do lap top da minha mãe 90˚ e ficou daquele jeito por um dia inteiro até descobrirmos como reverter… (alias esses todos gatos também são laranja.)

A Leeloo do filme era o proprio 5o elemento: amor! eu não pensei nisso ao dar um nome para a bola de pelos ainda assexuada que então me arranhava o tempo todo… mas eu não poderia ter acertado mais. O Leeloo me ensinou a amar novamente… a respeitar a personalidade, tão forte quanto a minha… ele não ia dormir nas minhas costas, ele não era a Sheila! Ele era o Leeloo.

Ele não é o que eu queria e sim o que eu precisava!

sexta-feira, maio 17, 2013 - No comments

50% and loading...

Metade do mês passou... muitos problemas até agora... muitos!
Mas parece estar melhorando... não quero elogiar antes do tempo. Até por que eu ainda posso me ferrar e muito, na faculdade principalmente...

Entre queimadura infeccionada, gato, cirurgia, exaustão, transfusão... faringite e otite... faltas no trabalho... antibióticos caros e um rombo orçamentário na casa da minha mãe...
O que sobrou no final foi apenas uma mancha na bunda... um gato fofo em recuperação mas vivo e melhorando... e dívidas...
Tudo que, convenhamos, é bem melhor do que o que parecia que ia acontecer lá pelo dia 7.

Não que eu ache que tenho muitos leitores... mas vou explicar o que houve com o Leeloo... e amanhã (leia-se um dia num futuro proximo) eu escrevo como e porque ele entrou na minha vida.

o Leelo é um gato muito ativo e fofo. Saudavel mas impossivel! e ele comeu metade de um carretel de elastico de costura... e diferente de alguns fios normais que ele já engoliu o elastico não conseguiu passar pelo sistema dele sem causar danos... agora imagine os danos (que poderiam ser piores do que de fato foram) que um elastico ancorado no estomago pode fazer se esticando caminho a "baixo"...

Sábado foi visto ele perto do elastico... Domingo ele passou mal... Segunda o dia inteiro indo em Vets, e hospital, meia noite ele entra em cirurgia... Terça e quarta proteinas baixas e não muita melhora... Quinta e sexta e ele talvez precise de uma transfusão de sangue. Sábado ele volta para casa para ver se desestressava, mas é difícil faze-lo comer e ele grita de dor quando faz xixi ou cocô... levamos num outro medico e achamos que a transfusão talvez fosse desnecessária... Madrugada de sábado para domingo ele se levanta e vai para a caixa de areia, não grita.. mas logo depois vomita e sai sangue do corte da cirurgia... corremos para o hospital. Domingo dia das mães, a Fiona, mãe do Leeloo, doa sangue para ele... meio em emergencia, só um pouco pois ela é pequena. Desde então ele está melhorando...  Segunda a noite ele vai para a casa da minha mãe. Ontem,  quarta, ele come sozinho comida sólida, vai sozinho para a caixinha de areia. =]

escrito dia 16... postado 17

09 maio 2013

quinta-feira, maio 09, 2013 - No comments

Me against May...

Eu sinto que não importa o que eu esteja fazendo eu deveria estar em outro lugar, fazendo outra coisa... Minha amiga disse que mesmo ela sentindo que sem mudar suas atitudes, sua vida parece estar mudando muito... Eu sinto que mesmo mudando todas as minhas atitudes eu estou na mesma situação... No mesmo lugar... Errando igual... Eu sinto que não importa se eu estou fazendo o que eu preciso fazer, eu negligencio o que eu deveria fazer... Mas se eu faço o que eu deveria fazer eu sinto que vou sufocar... Eu queria quebrar esse vício... Mas nem sei por onde começar... Não sei no que sou viciada.